8o Movimento:
A porta estava fechada
o cadeado balançava indolente
mas, perto ao chão, bem rente
por uma fresta , a luz filtrava...
Uma tabuleta velha pregada á porta
dizia num último alento: - Mudou-se ,
Restava a casa como morta
como quem no seu proprio túmulo fechou-se...
Nem o sol, ou a lua quando noite
fazia brilar sua carcomida fachada.
O orvalho, indiferente, beijava a porta fechada
e resvalava líquido, sob o vento em acoite...
E sob o olhar de uma gente muda
impotente e fraca pelo revés da sorte
corria o gemido dessa gente surda
que via na casa sua própria morte...
Entretant, pela fresta, ao rés do chão
num último apelo de esperânça
inda penetrava o sol qual desvalida criânça
pálido e medroso, tentando em vão...
A porta estava fechada
a casa, tal um fantasma, morta e vazia
a cidade um grande túmulo, e comportava
vastas histórias de gloriosos dias...
A velha casa ainda buscava,
ja morta, ser história gloriosa.
E, uma velha placa, enferrujada
lembrava ainda orgulhosa:
Ana Nery, aqui morava...!
terça-feira, 31 de julho de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
ÓPERA DE CACHOEIRA EM DÓ MAIOR.
7o Movimento.
O silêncio é apenas o reflexo...
portas existem, abertas
ruas existem, desertas,
desertas, desertas só...
Quem passou por alí ?
A peste ? A praga ? A morte ?
Cruel destino da sorte
se um dia alí aportou...
A amargura, o descaso, o desgosto
reflete nos rostos frios
e até nas águas do Rio...
e recolhem-se caladas ... ausentes.
O silêncio é apenas o reflexo...
essa gente não canta mais
vítimas de revezes fatais
sufocam a dor ... e recordam.
Quem vê essas ruas frias
no abandono, largadas ao léu
a tristeza deste negro véu
abate, transfere, desfaz....
O silêncio é apenas o reflexo...
portas existem, abertas
ruas existem, desertas,
desertas, desertas só...
Quem passou por alí ?
A peste ? A praga ? A morte ?
Cruel destino da sorte
se um dia alí aportou...
A amargura, o descaso, o desgosto
reflete nos rostos frios
e até nas águas do Rio...
e recolhem-se caladas ... ausentes.
O silêncio é apenas o reflexo...
essa gente não canta mais
vítimas de revezes fatais
sufocam a dor ... e recordam.
Quem vê essas ruas frias
no abandono, largadas ao léu
a tristeza deste negro véu
abate, transfere, desfaz....
CONTINUA APRESENTADO A GRANDE FAMÍLIA LOPES LOBO
Meus primos Gilvandro Lobo e sua linda esposa Vitória
Muinha querida Prima Ione Lobo na companhia de meu primo e afilhado Luis Augusto Lobo e abaixo Meu Primo Gildo Lobo na companhia de seu filho Luis, minha comadre Ana Lícia mão de Luis, seu neto Gustavo e da nora Imira.
Muinha querida Prima Ione Lobo na companhia de meu primo e afilhado Luis Augusto Lobo e abaixo Meu Primo Gildo Lobo na companhia de seu filho Luis, minha comadre Ana Lícia mão de Luis, seu neto Gustavo e da nora Imira.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
APRESENTO-LHES A GRANDE FAMÍLIA LOPES LOBO
Minha querida cunhada Janete Lopes, com sua filha Carla Andréia e seu genro Emanoel.
Minha irmã Silvinha com o maridão Coutinho
Eu com meus manos Nelsinho Lobo, Ronaldo Lopes, Sílvia Lopes e Mário Lopes.
Meus lindos sobrinhos /netos Alice e Vinícius Lopes Bastos, filhos de minha sobrinha Thais Maria e Silvio Bastos.
Minha querida sobrinha Barbara Lopes Souza com o maridão Nilton Souza e os seus quatro filhos.
Meu sobrinho Carlos Mário Lopes Coutinho sua esposa Patrícia e os quatro filhos.
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