Sonhei sonhos incríveis. Vivenciei sonhos, perdi alguns realizei outros e tenho outros tantos a realizar. Qundo adolescente, lí em algum lugar , que o homem para ser feliz, deveria fazer três coisas: Ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore.
Hoje, aos 56 anos de idade, tenho dois filhos maravilhosos: Paulino de 21 anos acadêmico de Medicina e Loise de 19 anos acadêmica de Dieito. Mais três anos é os terei formados e doutores de si mesmos. Então buscarei novos sonhos que se sonham juntos. Esvreví alguns livros, dois livretos de poemas publicados e outros inéditos que aos poucos vou postanto neste Blog a exemplo de " Cachoeira - Ópera da Cidade em Dó Maior" e " Armadilhas e Defesas da Vida" . Plantei muitas Árvores e continuarei plantando até o meu últipo suspiro de vida. A Fazenda Pitanga e o Morro dos Ventos , lugares de meus meus mais luminosos sonhos, sempre existirá um lugarzinho para mais uma árvore.
há 30 anos ininterruptos exerço plenamente a profissão que escolhí - ser advogado. A exercerei até se esvaírem as minhas forças. A 24 anos ininterruptos convivo com a mulher que escolhí para ser minha companheira por toda a vida - Cristiane, a quem sempre amarei, até meu último suspiro.
Resta-me, um sonho a realizar, e que encontra-se em marcha. Viver os restos dos meus dias a partir dos 60 anos de idade no Morro dos Ventos, ao lado e bem próximo de meus irmãos ( Cacai, Lucas, Sílvia, Marcus, Roberto ja estão por lá. Estão chegando Iza, Duda. Estarei buscando Glórinha, Ronaldo ..... .
A Fazenda Pitanga, é parte viva deste meu sonho em plena realização. O Balneário que um dia Meu Pai sonhou, lá está esdificado. A Fazenda Pitanga em pleno desenvolvimento. E o Morro dos Ventos, minha última e definitiva morada , lugar onde agasalho todos meus sonhos , vai se formando, tomando corpo....
Sou um homem quase realizado, quase plenamente feliz.
" Sonho que se sonha junto é realidade". ( Raul Seixas , o maluco beleza.).
domingo, 19 de agosto de 2012
ARMADILHAS E DEFESAS DA VIDA
Prólogo:
Todos vivemos preocupados em viver bem, em ser feliz. Esta expectativa nos persegue por toda a vida. Sonhos se constroem e são destruídos. Amores de perdem no tempo. Ilusões e desilusões permeiam a alma, nos empurrando e nos abatendo em agonia.
Viver é o maior enígma do ser humano. A compreenção da existência, o papel de cada pessoa na terra jamais deixou de ser uma grande indagação. O que é a felicidade , o que significa o sofrimento, qual o papel da paz ? Os estudiosos , observadores e inteligências durante séculos a fio se indagam, fazem registros, profetízam, aconselham, despejam aforismos... Todos buscam definições, justificativas para ações, atitudes e decisões do ser humano.
Comigo não é diferente. Durante anos venho buscando respostas, prescrutando minha alma, analizando meus impulsos, meus sentimentos, comparando, analizando. Busco entender o incompreensível, o imponderável. Cada pessoa é unica, porque é composta de dezenas de sentimentos e cada sentimento de persí, tem uma gradação de intensidade diferente. Não há como existir coincidência de uma plena igualdade entre duas pessoas. Matematicamente é imponderável. É como a nossa digital. Impossível ter igual.
No meio das desigualdades a convivência e a propria vida em sociedade e diante da natureza é sempre conflitante. Somam-se as barreiras, os obstáculos e as armadilhas para um vida com bem estar, uma vida feliz enfim. O caminho, então, como diz o filósofo alemão Schopenhauer, é combater o conflito, porque na sua definição filosófica, "felicidade é ausência de conflito".
O meu intuito, sem ser pretencioso, é tentar mostrar armadilhas, e apresentar defesas, para combater o conflito, e assim buscar o bem estar que em ultima análise é o que todos nós almejamos a séculos - a felicidade.
...........
Capítulo I.
A primeira armadilha - A saúde física:
Existem duas saúdes: A física e a espiritual. Inicialmente disertaremos sobre a saúde física, a saúde do corpo. Esta é a base, a estrutura, o alicerce para toda defesa que se pretenda a favor do ser humano.
É o primeiro pressuposto de bem estar do ser humano. A saúde do copo representa vitalidade, sensação de leveza, força de disposição para o enfrentamento. A doênça do corpo amortece a disposição, retira a vontade de lutar, de superar obstáculos. A doênça do corpo aprisiona as ações. escraviza a atitude, prosta o impulso.
A doênça do corpo quando arrebata a pessoa retira-lhe grande parte de bem estar, retira-lhe possibilidades de produtividade. O ser humano deixa de ser inteiro, sua vida não pode ser plena. A doênça do gorpo gera sofrimento, dor , frustação.
Existem centenas de doênças do corpo no encalso de cada ser humano. Os médicos e os remédios se multiplicam desde o início dos tempos. Milhões e milhões de seres humanos sofrem, sucumbem em miséria, morrem prematuramente. A busca de melhorias é estremamente custosa, desesperada até.
A primeiro passo, portanto, para a busca da felicidade, é buscar incessantemente a saúde do corpo.
A respeito, Schopenhauer escreveu: " Se a serenidade é então o bem que pode substituir todos os outros, mas que por sua vez, não pode ser substituido por nenhum outro, deveríamos antepor a aquisição deste bem a qualquer outra aspiração. Ora, é certo que à serenidade não há nada que contribua menos do que as circusntâncias felizes e externas e nada que contribua mais do que a saúde. Por isso temos de antepor a saúde a qualquer outra coisa, visando precisamente atingir aquele alto grau de perfeita saúde, cuja florescência é a serenidade...."
..............
A primeira defesa:
( continuaremos em próxima postagem....)
sábado, 4 de agosto de 2012
Cachoeira - Ópera da Cidade em Dó maior,
10o Movimento:
Existiu aqui outrora
nas margens daquele sereno rio
uma orgulhosa história, que hoje chora,
geme, tomba na velhice e corrói no frio.
Existiu aqui uma gente altiva,
brava, forte, de tamanho vigor...
e hoje, esconde-se esquiva
treme, vacila e sucumbe em dor.
Existiu aqui, tal um apolo de força
uma forte crença, uma imbatível fé,
e, hoje pelo tempo já não tão moça,
fraquej morimbunda, sem um grito sequer...
Deus, por onde anda esta gente ?
Deus... esta entrega, este marasmo...
será que este sangue dantes forte não sente
essa queda, a decadência, o espasmo...?
Essa raça de heróis... que suplício cruel
onde ficaram o brio e a coragem desta gente?
- arrasta-se no chão de imundo bordel ?
- ou dormita ? ou esconde-se impotente ?
Existiu aqui outrora
nas margens daquele sereno rio
uma orgulhosa história, que hoje chora,
geme, tomba na velhice e corrói no frio.
Existiu aqui uma gente altiva,
brava, forte, de tamanho vigor...
e hoje, esconde-se esquiva
treme, vacila e sucumbe em dor.
Existiu aqui, tal um apolo de força
uma forte crença, uma imbatível fé,
e, hoje pelo tempo já não tão moça,
fraquej morimbunda, sem um grito sequer...
Deus, por onde anda esta gente ?
Deus... esta entrega, este marasmo...
será que este sangue dantes forte não sente
essa queda, a decadência, o espasmo...?
Essa raça de heróis... que suplício cruel
onde ficaram o brio e a coragem desta gente?
- arrasta-se no chão de imundo bordel ?
- ou dormita ? ou esconde-se impotente ?
Cachoeira- Ópera da Cidade em Dó Maior.
9o Movimento:
Estou certo do fim, tudo se confunde,
há algo em mim que chora, que sangra,
que me arrasta em abismal avalanche,
que sacaode e desmancha os sentidos meus...
Estou sozinho, perdido... e não há chance
geme no meu peito um fraco e tênue adeus...
Não há histórias a se contar. Chora a vida,
estremece o pranto, uma tempestade sepulcral....
Aquí jaz incógnita, uma escritura qualquer,
sangrando a verdade nestes sobrados teus...
Estou só... não há um ruído sequer,
balança louco nos meus olhos, um aceno... um adeus.
Não há sentido nas coisas. Perco-me de tudo.
Alguma coisa cruel, inóspita. Silêncio madrugal...
Por aqui se vai, se esvai, se mortifica
exaure o sopro no peito que modifica.
Há uma vertigem, uma ânsia, um adeus..
Estou certo do fim, tudo se confunde,
há algo em mim que chora, que sangra,
que me arrasta em abismal avalanche,
que sacaode e desmancha os sentidos meus...
Estou sozinho, perdido... e não há chance
geme no meu peito um fraco e tênue adeus...
Não há histórias a se contar. Chora a vida,
estremece o pranto, uma tempestade sepulcral....
Aquí jaz incógnita, uma escritura qualquer,
sangrando a verdade nestes sobrados teus...
Estou só... não há um ruído sequer,
balança louco nos meus olhos, um aceno... um adeus.
Não há sentido nas coisas. Perco-me de tudo.
Alguma coisa cruel, inóspita. Silêncio madrugal...
Por aqui se vai, se esvai, se mortifica
exaure o sopro no peito que modifica.
Há uma vertigem, uma ânsia, um adeus..
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
FILOSOFANDO:
Um cara alemão denominado simplesmente Schopenhauer, num desses dias de luz e de inspiração disse:
- " O meio mais seguro de não se tornar muito infeliz consiste em não desejar ser muito feliz,"
O filósofo com esta frase chamada de "máxima", faz um alerta importantíssimo para a nossa vida. Diminuir as expectativas, a ansiedade , reduzir as pretensões. Creio que á essencia contida nesta frase lapidar é o ensinamento da moderação. A palavra muito, encerra exagero, quantidade . Muita comida faz mal, engorda, fomenta doenças... Muitas mulheres trás problemas de todo tipo... Muito dinheiro é o caminho para o isolamento espiritual, para a mesquinharia, para o vício, etc.
A felicidade para este fílosofo, é a " ausencia de conflito". Quanto menos conflito o ser humano tenha, mais bem estar terá. A imoderação, o deseja incontido, o querer demais, inclusive o desejo de ser muito feliz resultará certamente em graves conflitos.
Portanto, meus amados amigos e parentes, vamos praticar diariamente a moderação em tudo que fazemos no dia a dia, inclusive quanto ao nosso pensamento, domando-o.
Não basta ler ou saber que a moderação é uma coisa boa. è necessário sua prática diária, uma meta de vida, um pensamento constante. Devemos medir cada ação ou atitude, para poder-mos diluir os excessos.
Paulo Lobo.
- " O meio mais seguro de não se tornar muito infeliz consiste em não desejar ser muito feliz,"
O filósofo com esta frase chamada de "máxima", faz um alerta importantíssimo para a nossa vida. Diminuir as expectativas, a ansiedade , reduzir as pretensões. Creio que á essencia contida nesta frase lapidar é o ensinamento da moderação. A palavra muito, encerra exagero, quantidade . Muita comida faz mal, engorda, fomenta doenças... Muitas mulheres trás problemas de todo tipo... Muito dinheiro é o caminho para o isolamento espiritual, para a mesquinharia, para o vício, etc.
A felicidade para este fílosofo, é a " ausencia de conflito". Quanto menos conflito o ser humano tenha, mais bem estar terá. A imoderação, o deseja incontido, o querer demais, inclusive o desejo de ser muito feliz resultará certamente em graves conflitos.
Portanto, meus amados amigos e parentes, vamos praticar diariamente a moderação em tudo que fazemos no dia a dia, inclusive quanto ao nosso pensamento, domando-o.
Não basta ler ou saber que a moderação é uma coisa boa. è necessário sua prática diária, uma meta de vida, um pensamento constante. Devemos medir cada ação ou atitude, para poder-mos diluir os excessos.
Paulo Lobo.
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