quarta-feira, 31 de julho de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
uma história de amor - Parte 01
Sete e janeiro de 1984... Hoje faz um ano que te beijei pela primeira vez. Um ano que se passou veloz, Quase não senti o passar dos dias tantos foram os acontecimentos, tantas foram as atividades.
Os dias com "Minha Flor da Montanha" tem sido calmos e aprazíveis. Zangas existiram e passaram.
Hoje, "Minha Flor da Montanha" me esperou com um bolo de chocolate - um ano do primeiro beijo. O bolo tinha forma de coração e uma solitária velinha branca enterrada no seu centro. Quando acesa brilhou timidamente, tal qual a alegria de "Minha Flor". Um tanto desajeitado soprei aquela pequena vela e beijei a face corada de "Minha Flor da Montanha". Ela sorriu feito criânça e seus olhos cor do céu brilharam como raros diamantes. Naquele momento sentí que o amor se expandia no meu peito e a vontade de estreita-la nos meus braços num abraço infindável me fez transportar para o mundo das fantasias mais belas e suaves que jamais poderia imaginar. No entanto, aquela doce sensação não durou mais que alguns segundos. Senti então que o cheiro sereno e gostoso dos cabelos de "Minha Flor da Montanha" me fez retornar à plena realidade de sua presença física. Ela existia com sua pele tépida e macia e eu estava alí, presente, sentindo o domínio de seu fascínio.
Certas vezes sinto-me confundir entre a espiritualidade e o materialismo.
- Quais desses dois sentimentos predomina em mim ante o que sinto por " Minha Flor da Montanha" ? Qual ? Esta interrogação me perseggue implacavelmente ja ha algum tempo. Não consigo responder...
........
Fim da parte 01
Os dias com "Minha Flor da Montanha" tem sido calmos e aprazíveis. Zangas existiram e passaram.
Hoje, "Minha Flor da Montanha" me esperou com um bolo de chocolate - um ano do primeiro beijo. O bolo tinha forma de coração e uma solitária velinha branca enterrada no seu centro. Quando acesa brilhou timidamente, tal qual a alegria de "Minha Flor". Um tanto desajeitado soprei aquela pequena vela e beijei a face corada de "Minha Flor da Montanha". Ela sorriu feito criânça e seus olhos cor do céu brilharam como raros diamantes. Naquele momento sentí que o amor se expandia no meu peito e a vontade de estreita-la nos meus braços num abraço infindável me fez transportar para o mundo das fantasias mais belas e suaves que jamais poderia imaginar. No entanto, aquela doce sensação não durou mais que alguns segundos. Senti então que o cheiro sereno e gostoso dos cabelos de "Minha Flor da Montanha" me fez retornar à plena realidade de sua presença física. Ela existia com sua pele tépida e macia e eu estava alí, presente, sentindo o domínio de seu fascínio.
Certas vezes sinto-me confundir entre a espiritualidade e o materialismo.
- Quais desses dois sentimentos predomina em mim ante o que sinto por " Minha Flor da Montanha" ? Qual ? Esta interrogação me perseggue implacavelmente ja ha algum tempo. Não consigo responder...
........
Fim da parte 01
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
ENCONTRO COM CARMEM DOLORES
Há muito não a via. Semana passada, entretanto, ao adentrar o salão grande de espera da Justiça do Trabalho, como imâ, meus olhos lhe visualiza. Dois beijos estralados matando saudade. um aperto de mão e a sonoridade de sua voz nunca esquecida:
- Paulo Sérgio ! Somente ela me chama de Paulo Sérgio, razão pela qual me acostumei a chamá-la de Carmem Dolores.
Em que pese os beijos estralados e alegria brilhado nos meus olhos por ve-la, foi logo cobrando...
- Parou de escrever no seu blog Paulo Sérgio ? tô sentindo falta !
Dei um desculpa qualquer, tão fajuta que nem me lembro agora. Preguiça talvez. Ocupações, o vício do face, sei lá. A promesa veio de sopetão, incontível...
- Pode olhar... nestes dias colocarei alguma coisa!
Carmem Dolores é uma dessas amigas do peito que tem o poder de me estimular. Ainda adolescente, vivia me cobrando realizações. Em Cachoeira , passava na Loja de meu Pai onde eu trabalhava de balconista. Olhava nos meus olhas e provocava:
- e aí poeta, vai passar tua vida aí? Você nasceu pro mundo, vá viver seus sonhos...
Eu ficava alí a cismar, lembrando dos belos olhos azuis de Carmem Dolores. Amiga de fé, irmã camarada.
Fugí de Cachoeira ( meu pai não sabia) e fui com Carmem Dolores e Enéas fazer vestibular em Salvador. Passamos, os três, e a festa começou no Monte, na casa de Carmem Dolores, com os ouvidos colados no velho rádio de Professor Camilo...
Voltei Carmem Dolores !
- Paulo Sérgio ! Somente ela me chama de Paulo Sérgio, razão pela qual me acostumei a chamá-la de Carmem Dolores.
Em que pese os beijos estralados e alegria brilhado nos meus olhos por ve-la, foi logo cobrando...
- Parou de escrever no seu blog Paulo Sérgio ? tô sentindo falta !
Dei um desculpa qualquer, tão fajuta que nem me lembro agora. Preguiça talvez. Ocupações, o vício do face, sei lá. A promesa veio de sopetão, incontível...
- Pode olhar... nestes dias colocarei alguma coisa!
Carmem Dolores é uma dessas amigas do peito que tem o poder de me estimular. Ainda adolescente, vivia me cobrando realizações. Em Cachoeira , passava na Loja de meu Pai onde eu trabalhava de balconista. Olhava nos meus olhas e provocava:
- e aí poeta, vai passar tua vida aí? Você nasceu pro mundo, vá viver seus sonhos...
Eu ficava alí a cismar, lembrando dos belos olhos azuis de Carmem Dolores. Amiga de fé, irmã camarada.
Fugí de Cachoeira ( meu pai não sabia) e fui com Carmem Dolores e Enéas fazer vestibular em Salvador. Passamos, os três, e a festa começou no Monte, na casa de Carmem Dolores, com os ouvidos colados no velho rádio de Professor Camilo...
Voltei Carmem Dolores !
CACHOEIRA - ÓPERA DA CIDADE EM DÓ MAIOR
13 Movimento:
Um dia qualquer,
não muito tarde
quero viajar com você.
Percorrer os campos de minha terra,
visitar os bosques ,
fumar um cigarro,
namorar e sonhar na beira daquele nosso rio
quando entardecer ...
Quero correr,
brincar de "picula"
dançar forró sob a lua
e sorrir com você.
Voar sem destino,
ser pássaro e ser menino;
Deitar nos seus arrebóis
e esperar sobre seus lençóis
o novo dia que vai chegar...
.............
Fim da Ópera da Cidade.
Um dia qualquer,
não muito tarde
quero viajar com você.
Percorrer os campos de minha terra,
visitar os bosques ,
fumar um cigarro,
namorar e sonhar na beira daquele nosso rio
quando entardecer ...
Quero correr,
brincar de "picula"
dançar forró sob a lua
e sorrir com você.
Voar sem destino,
ser pássaro e ser menino;
Deitar nos seus arrebóis
e esperar sobre seus lençóis
o novo dia que vai chegar...
.............
Fim da Ópera da Cidade.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Salve Iza - 50 anos
Não se faz 50 anos todo dia. Sabemos disso. Entretanto, quando se trata de Iza, o 50 cintíla e se eterniza. O 50 vira marca registrada, porque revela a beleza de uma vida sem mácula desta mulher menina, mulher canção. Mulher de 50 de sorriso de criança, mulher sansão... 50 anos de exemplos de bondade, de generosidade e de inteligência. O teu olhar de brilho transparente , te revela , te desnuda e te transporta para mais mil anos de fulgor...
Cachoeira - Ópera da Cidade em Dó Maior
11o Movimento:
Triste Cidade - amargo gosto de abandono...
Nas tuas ruas, as sombras de outrora
ainda me faz sonhar
sobre coisas que nunca ví.
Ah !! se teu fulgor revivesse agora
não sentirias frio nem sofrerias...
Cidade minha, todo dia
caminharia nas tuas ruas
feliz e silencioso...
..................
12o Movimento:
Buscar essas tantas coisas que se vê por aí,
buscar teus passos seculares
nestas calçadas ja de tantos sóis...
Buscar essas tantas mágoas
jogadas nestas paredes frias
velhas, esquecidas e mudas
estas tristes paredes a sós,
amargas e serenas....
A minha busca infinita
nas ruas de Cachoeira...
Aqueles heróis esquecidos
que a ninguém transforma...
e esta minha tese de poder crer
buscando ingenuamente o passado...
Buascar estas soberbas glórias,
esses estremecidos gritos
desvendando liberdades...
Buscar este rio plainando calmo
correndo a esmo, impassível
de século a século...
E estas noites tão longas ,
Cachoeira não quer acordar!
Ja não há mais luz,
todos se fecharam impotentes
como se alí a vida morresse...
Buscar imágens que não se repetem,
termos que ja não usam,
pedidos que ja não fazem,
juras que ja perderam a razão,
promessas que ja perderam o sentido...
Tudo está sendo engolido pelo tempo
e nada se constrói !
É que o sol da manhã
só faz esta gente abrir a janela
numa última tentativa de existir...
Onde buscar os designios da luta ?
onde buscar o porquê da desventura ?
onde ?
Por onde andarão os heróis
que jamais retornaram ?
Por onde andarão os intelectuais
que jamais reviveram?
Por onde andarão aqueles tantos braços fortes ?
aquela vontade de todos os antepassados,
onde ficou ? onde ?
Morreu no braço impávido
onde a velha Cachoeira se decria
sem se aperceber da morte....
Triste Cidade - amargo gosto de abandono...
Nas tuas ruas, as sombras de outrora
ainda me faz sonhar
sobre coisas que nunca ví.
Ah !! se teu fulgor revivesse agora
não sentirias frio nem sofrerias...
Cidade minha, todo dia
caminharia nas tuas ruas
feliz e silencioso...
..................
12o Movimento:
Buscar essas tantas coisas que se vê por aí,
buscar teus passos seculares
nestas calçadas ja de tantos sóis...
Buscar essas tantas mágoas
jogadas nestas paredes frias
velhas, esquecidas e mudas
estas tristes paredes a sós,
amargas e serenas....
A minha busca infinita
nas ruas de Cachoeira...
Aqueles heróis esquecidos
que a ninguém transforma...
e esta minha tese de poder crer
buscando ingenuamente o passado...
Buascar estas soberbas glórias,
esses estremecidos gritos
desvendando liberdades...
Buscar este rio plainando calmo
correndo a esmo, impassível
de século a século...
E estas noites tão longas ,
Cachoeira não quer acordar!
Ja não há mais luz,
todos se fecharam impotentes
como se alí a vida morresse...
Buscar imágens que não se repetem,
termos que ja não usam,
pedidos que ja não fazem,
juras que ja perderam a razão,
promessas que ja perderam o sentido...
Tudo está sendo engolido pelo tempo
e nada se constrói !
É que o sol da manhã
só faz esta gente abrir a janela
numa última tentativa de existir...
Onde buscar os designios da luta ?
onde buscar o porquê da desventura ?
onde ?
Por onde andarão os heróis
que jamais retornaram ?
Por onde andarão os intelectuais
que jamais reviveram?
Por onde andarão aqueles tantos braços fortes ?
aquela vontade de todos os antepassados,
onde ficou ? onde ?
Morreu no braço impávido
onde a velha Cachoeira se decria
sem se aperceber da morte....
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
SALVE IZA !!
Salve Iza, 50 anos de vida. Teve festa la na Fazenda Pitanga com a cara de Iza. Teve alegria imensa, teve brilho de lua, sorriso de menina. Que bom ver o sorriso de Alemão, novamente contagiado e contagiando. Dos 14 irmãos de Iza 11 estavam lá e 03 de longe sorriam prá lá, sorriam em prece, desejando o melhor prá Iza...
Aí Marão, tú é bom de samba garoto! Tú faz a festa, aumenta o sorriso de Iza...
Nelsinho tá lá de coração transbordando, pulsando forte, vivo... fazendo viver...
Cacai se desmancha... O durão amolece, coração de geléia, amor transbordante...
É isso aí Paulinho ! Dança que é bom pra alma, é bom para amar . Iza é dança que nunca acaba...
Luquinha "Preá" chega junto e cai no samba. Abre o sorriso, contagia, esplode em alegria....
Marquinhos ensinou alegrias, sonhou , deixou seu recado de amor....
Glorinha, amor de menina sacudindo o coração. As caçulinhas que se abraçam... eternamente...
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