FILOSOFANDO

Ao longo dos tempos, a filosofia vem saindo do abstrato e ganhado contornos mais específicos do conhecimento.    As indagações e inquietudes sobre o conhecimento , sobre os valores, sobre a natureza, sobre a beleza , sobre o homem,  que  são a base da filosofia desde os primeiros pensadores Gregos,   alargados  no início sem as limitações e parâmetros da ciência,  tende hodiernamente para estudos e observações mais específicas voltadas  principalmente ao conhecimento dos sentimentos  do ser humano, ante a vida, a natureza e o convívio social.

A  filosofia continua surpreendendo  na sua complexidade  de idéias.   A sua serventia é cada vez mais importante , porque somente o conhecimento  sobre si mesmo e das manifestações da natureza é capaz de controlar  o desencadear  de múltiplos impulsos humanos nocivos socialmente e interiormente.

Todo o sentido da filosofia é a busca infinita pelo auto conhecimento e  pela felicidade.

Neste  diapasão,  o eminente filosofo alemão Schopenhauer,  já ensinava:  “ Toda vez que a alegria se apresente devemos abrir-lhe a porta, pois ela nunca é inoportuna”

O grande Pascoal escreve “ O prazer dos grandes homens consiste em poder tornar os outros mais felizes.”

Montaigne, um dos mais eminente filósofo francês ,  se aprofunda  no  sentimento da felicidade  e revela para o mundo do conhecimento pleno que “  Se me fosse permitido imitaria o filósofo  que mandava pendurar na parede quadros que representassem a jovialidade, a alegria, a flora e a graça.”

E no mesmo sentido, Goethe,  o mais ilustre poeta da Alemanha ,  filosofando,  colocando  a alegria como uma das maiores virtudes , se pronuncia:  “  Depois da virtude , é a alegria que nos é mais necessária. Todos os dias deveríamos ler um bom poema, ouvir uma linda canção, contemplar um belo quadro e pronunciar algumas belas palavras”.   E complementa:  “ Quando tiveres cumprido o teu dever, resta-te ainda um outro:  mostrares-te satisfeito.”

Só a sabedoria,  busca incessante de  filósofos de todos os tempos,  é capaz  de tornar o homem moderno, atormentado pelas contingências do estrees , feliz e em paz consigo mesmo.

Paulo Lobo