Há muito não a via. Semana passada, entretanto, ao adentrar o salão grande de espera da Justiça do Trabalho, como imâ, meus olhos lhe visualiza. Dois beijos estralados matando saudade. um aperto de mão e a sonoridade de sua voz nunca esquecida:
- Paulo Sérgio ! Somente ela me chama de Paulo Sérgio, razão pela qual me acostumei a chamá-la de Carmem Dolores.
Em que pese os beijos estralados e alegria brilhado nos meus olhos por ve-la, foi logo cobrando...
- Parou de escrever no seu blog Paulo Sérgio ? tô sentindo falta !
Dei um desculpa qualquer, tão fajuta que nem me lembro agora. Preguiça talvez. Ocupações, o vício do face, sei lá. A promesa veio de sopetão, incontível...
- Pode olhar... nestes dias colocarei alguma coisa!
Carmem Dolores é uma dessas amigas do peito que tem o poder de me estimular. Ainda adolescente, vivia me cobrando realizações. Em Cachoeira , passava na Loja de meu Pai onde eu trabalhava de balconista. Olhava nos meus olhas e provocava:
- e aí poeta, vai passar tua vida aí? Você nasceu pro mundo, vá viver seus sonhos...
Eu ficava alí a cismar, lembrando dos belos olhos azuis de Carmem Dolores. Amiga de fé, irmã camarada.
Fugí de Cachoeira ( meu pai não sabia) e fui com Carmem Dolores e Enéas fazer vestibular em Salvador. Passamos, os três, e a festa começou no Monte, na casa de Carmem Dolores, com os ouvidos colados no velho rádio de Professor Camilo...
Voltei Carmem Dolores !
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
CACHOEIRA - ÓPERA DA CIDADE EM DÓ MAIOR
13 Movimento:
Um dia qualquer,
não muito tarde
quero viajar com você.
Percorrer os campos de minha terra,
visitar os bosques ,
fumar um cigarro,
namorar e sonhar na beira daquele nosso rio
quando entardecer ...
Quero correr,
brincar de "picula"
dançar forró sob a lua
e sorrir com você.
Voar sem destino,
ser pássaro e ser menino;
Deitar nos seus arrebóis
e esperar sobre seus lençóis
o novo dia que vai chegar...
.............
Fim da Ópera da Cidade.
Um dia qualquer,
não muito tarde
quero viajar com você.
Percorrer os campos de minha terra,
visitar os bosques ,
fumar um cigarro,
namorar e sonhar na beira daquele nosso rio
quando entardecer ...
Quero correr,
brincar de "picula"
dançar forró sob a lua
e sorrir com você.
Voar sem destino,
ser pássaro e ser menino;
Deitar nos seus arrebóis
e esperar sobre seus lençóis
o novo dia que vai chegar...
.............
Fim da Ópera da Cidade.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Salve Iza - 50 anos
Não se faz 50 anos todo dia. Sabemos disso. Entretanto, quando se trata de Iza, o 50 cintíla e se eterniza. O 50 vira marca registrada, porque revela a beleza de uma vida sem mácula desta mulher menina, mulher canção. Mulher de 50 de sorriso de criança, mulher sansão... 50 anos de exemplos de bondade, de generosidade e de inteligência. O teu olhar de brilho transparente , te revela , te desnuda e te transporta para mais mil anos de fulgor...
Cachoeira - Ópera da Cidade em Dó Maior
11o Movimento:
Triste Cidade - amargo gosto de abandono...
Nas tuas ruas, as sombras de outrora
ainda me faz sonhar
sobre coisas que nunca ví.
Ah !! se teu fulgor revivesse agora
não sentirias frio nem sofrerias...
Cidade minha, todo dia
caminharia nas tuas ruas
feliz e silencioso...
..................
12o Movimento:
Buscar essas tantas coisas que se vê por aí,
buscar teus passos seculares
nestas calçadas ja de tantos sóis...
Buscar essas tantas mágoas
jogadas nestas paredes frias
velhas, esquecidas e mudas
estas tristes paredes a sós,
amargas e serenas....
A minha busca infinita
nas ruas de Cachoeira...
Aqueles heróis esquecidos
que a ninguém transforma...
e esta minha tese de poder crer
buscando ingenuamente o passado...
Buascar estas soberbas glórias,
esses estremecidos gritos
desvendando liberdades...
Buscar este rio plainando calmo
correndo a esmo, impassível
de século a século...
E estas noites tão longas ,
Cachoeira não quer acordar!
Ja não há mais luz,
todos se fecharam impotentes
como se alí a vida morresse...
Buscar imágens que não se repetem,
termos que ja não usam,
pedidos que ja não fazem,
juras que ja perderam a razão,
promessas que ja perderam o sentido...
Tudo está sendo engolido pelo tempo
e nada se constrói !
É que o sol da manhã
só faz esta gente abrir a janela
numa última tentativa de existir...
Onde buscar os designios da luta ?
onde buscar o porquê da desventura ?
onde ?
Por onde andarão os heróis
que jamais retornaram ?
Por onde andarão os intelectuais
que jamais reviveram?
Por onde andarão aqueles tantos braços fortes ?
aquela vontade de todos os antepassados,
onde ficou ? onde ?
Morreu no braço impávido
onde a velha Cachoeira se decria
sem se aperceber da morte....
Triste Cidade - amargo gosto de abandono...
Nas tuas ruas, as sombras de outrora
ainda me faz sonhar
sobre coisas que nunca ví.
Ah !! se teu fulgor revivesse agora
não sentirias frio nem sofrerias...
Cidade minha, todo dia
caminharia nas tuas ruas
feliz e silencioso...
..................
12o Movimento:
Buscar essas tantas coisas que se vê por aí,
buscar teus passos seculares
nestas calçadas ja de tantos sóis...
Buscar essas tantas mágoas
jogadas nestas paredes frias
velhas, esquecidas e mudas
estas tristes paredes a sós,
amargas e serenas....
A minha busca infinita
nas ruas de Cachoeira...
Aqueles heróis esquecidos
que a ninguém transforma...
e esta minha tese de poder crer
buscando ingenuamente o passado...
Buascar estas soberbas glórias,
esses estremecidos gritos
desvendando liberdades...
Buscar este rio plainando calmo
correndo a esmo, impassível
de século a século...
E estas noites tão longas ,
Cachoeira não quer acordar!
Ja não há mais luz,
todos se fecharam impotentes
como se alí a vida morresse...
Buscar imágens que não se repetem,
termos que ja não usam,
pedidos que ja não fazem,
juras que ja perderam a razão,
promessas que ja perderam o sentido...
Tudo está sendo engolido pelo tempo
e nada se constrói !
É que o sol da manhã
só faz esta gente abrir a janela
numa última tentativa de existir...
Onde buscar os designios da luta ?
onde buscar o porquê da desventura ?
onde ?
Por onde andarão os heróis
que jamais retornaram ?
Por onde andarão os intelectuais
que jamais reviveram?
Por onde andarão aqueles tantos braços fortes ?
aquela vontade de todos os antepassados,
onde ficou ? onde ?
Morreu no braço impávido
onde a velha Cachoeira se decria
sem se aperceber da morte....
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
SALVE IZA !!
Salve Iza, 50 anos de vida. Teve festa la na Fazenda Pitanga com a cara de Iza. Teve alegria imensa, teve brilho de lua, sorriso de menina. Que bom ver o sorriso de Alemão, novamente contagiado e contagiando. Dos 14 irmãos de Iza 11 estavam lá e 03 de longe sorriam prá lá, sorriam em prece, desejando o melhor prá Iza...
Aí Marão, tú é bom de samba garoto! Tú faz a festa, aumenta o sorriso de Iza...
Nelsinho tá lá de coração transbordando, pulsando forte, vivo... fazendo viver...
Cacai se desmancha... O durão amolece, coração de geléia, amor transbordante...
É isso aí Paulinho ! Dança que é bom pra alma, é bom para amar . Iza é dança que nunca acaba...
Luquinha "Preá" chega junto e cai no samba. Abre o sorriso, contagia, esplode em alegria....
Marquinhos ensinou alegrias, sonhou , deixou seu recado de amor....
Glorinha, amor de menina sacudindo o coração. As caçulinhas que se abraçam... eternamente...
domingo, 19 de agosto de 2012
Sonhos ralizados e sonhos a realizar:
Sonhei sonhos incríveis. Vivenciei sonhos, perdi alguns realizei outros e tenho outros tantos a realizar. Qundo adolescente, lí em algum lugar , que o homem para ser feliz, deveria fazer três coisas: Ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore.
Hoje, aos 56 anos de idade, tenho dois filhos maravilhosos: Paulino de 21 anos acadêmico de Medicina e Loise de 19 anos acadêmica de Dieito. Mais três anos é os terei formados e doutores de si mesmos. Então buscarei novos sonhos que se sonham juntos. Esvreví alguns livros, dois livretos de poemas publicados e outros inéditos que aos poucos vou postanto neste Blog a exemplo de " Cachoeira - Ópera da Cidade em Dó Maior" e " Armadilhas e Defesas da Vida" . Plantei muitas Árvores e continuarei plantando até o meu últipo suspiro de vida. A Fazenda Pitanga e o Morro dos Ventos , lugares de meus meus mais luminosos sonhos, sempre existirá um lugarzinho para mais uma árvore.
há 30 anos ininterruptos exerço plenamente a profissão que escolhí - ser advogado. A exercerei até se esvaírem as minhas forças. A 24 anos ininterruptos convivo com a mulher que escolhí para ser minha companheira por toda a vida - Cristiane, a quem sempre amarei, até meu último suspiro.
Resta-me, um sonho a realizar, e que encontra-se em marcha. Viver os restos dos meus dias a partir dos 60 anos de idade no Morro dos Ventos, ao lado e bem próximo de meus irmãos ( Cacai, Lucas, Sílvia, Marcus, Roberto ja estão por lá. Estão chegando Iza, Duda. Estarei buscando Glórinha, Ronaldo ..... .
A Fazenda Pitanga, é parte viva deste meu sonho em plena realização. O Balneário que um dia Meu Pai sonhou, lá está esdificado. A Fazenda Pitanga em pleno desenvolvimento. E o Morro dos Ventos, minha última e definitiva morada , lugar onde agasalho todos meus sonhos , vai se formando, tomando corpo....
Sou um homem quase realizado, quase plenamente feliz.
" Sonho que se sonha junto é realidade". ( Raul Seixas , o maluco beleza.).
Hoje, aos 56 anos de idade, tenho dois filhos maravilhosos: Paulino de 21 anos acadêmico de Medicina e Loise de 19 anos acadêmica de Dieito. Mais três anos é os terei formados e doutores de si mesmos. Então buscarei novos sonhos que se sonham juntos. Esvreví alguns livros, dois livretos de poemas publicados e outros inéditos que aos poucos vou postanto neste Blog a exemplo de " Cachoeira - Ópera da Cidade em Dó Maior" e " Armadilhas e Defesas da Vida" . Plantei muitas Árvores e continuarei plantando até o meu últipo suspiro de vida. A Fazenda Pitanga e o Morro dos Ventos , lugares de meus meus mais luminosos sonhos, sempre existirá um lugarzinho para mais uma árvore.
há 30 anos ininterruptos exerço plenamente a profissão que escolhí - ser advogado. A exercerei até se esvaírem as minhas forças. A 24 anos ininterruptos convivo com a mulher que escolhí para ser minha companheira por toda a vida - Cristiane, a quem sempre amarei, até meu último suspiro.
Resta-me, um sonho a realizar, e que encontra-se em marcha. Viver os restos dos meus dias a partir dos 60 anos de idade no Morro dos Ventos, ao lado e bem próximo de meus irmãos ( Cacai, Lucas, Sílvia, Marcus, Roberto ja estão por lá. Estão chegando Iza, Duda. Estarei buscando Glórinha, Ronaldo ..... .
A Fazenda Pitanga, é parte viva deste meu sonho em plena realização. O Balneário que um dia Meu Pai sonhou, lá está esdificado. A Fazenda Pitanga em pleno desenvolvimento. E o Morro dos Ventos, minha última e definitiva morada , lugar onde agasalho todos meus sonhos , vai se formando, tomando corpo....
Sou um homem quase realizado, quase plenamente feliz.
" Sonho que se sonha junto é realidade". ( Raul Seixas , o maluco beleza.).
ARMADILHAS E DEFESAS DA VIDA
Prólogo:
Todos vivemos preocupados em viver bem, em ser feliz. Esta expectativa nos persegue por toda a vida. Sonhos se constroem e são destruídos. Amores de perdem no tempo. Ilusões e desilusões permeiam a alma, nos empurrando e nos abatendo em agonia.
Viver é o maior enígma do ser humano. A compreenção da existência, o papel de cada pessoa na terra jamais deixou de ser uma grande indagação. O que é a felicidade , o que significa o sofrimento, qual o papel da paz ? Os estudiosos , observadores e inteligências durante séculos a fio se indagam, fazem registros, profetízam, aconselham, despejam aforismos... Todos buscam definições, justificativas para ações, atitudes e decisões do ser humano.
Comigo não é diferente. Durante anos venho buscando respostas, prescrutando minha alma, analizando meus impulsos, meus sentimentos, comparando, analizando. Busco entender o incompreensível, o imponderável. Cada pessoa é unica, porque é composta de dezenas de sentimentos e cada sentimento de persí, tem uma gradação de intensidade diferente. Não há como existir coincidência de uma plena igualdade entre duas pessoas. Matematicamente é imponderável. É como a nossa digital. Impossível ter igual.
No meio das desigualdades a convivência e a propria vida em sociedade e diante da natureza é sempre conflitante. Somam-se as barreiras, os obstáculos e as armadilhas para um vida com bem estar, uma vida feliz enfim. O caminho, então, como diz o filósofo alemão Schopenhauer, é combater o conflito, porque na sua definição filosófica, "felicidade é ausência de conflito".
O meu intuito, sem ser pretencioso, é tentar mostrar armadilhas, e apresentar defesas, para combater o conflito, e assim buscar o bem estar que em ultima análise é o que todos nós almejamos a séculos - a felicidade.
...........
Capítulo I.
A primeira armadilha - A saúde física:
Existem duas saúdes: A física e a espiritual. Inicialmente disertaremos sobre a saúde física, a saúde do corpo. Esta é a base, a estrutura, o alicerce para toda defesa que se pretenda a favor do ser humano.
É o primeiro pressuposto de bem estar do ser humano. A saúde do copo representa vitalidade, sensação de leveza, força de disposição para o enfrentamento. A doênça do corpo amortece a disposição, retira a vontade de lutar, de superar obstáculos. A doênça do corpo aprisiona as ações. escraviza a atitude, prosta o impulso.
A doênça do corpo quando arrebata a pessoa retira-lhe grande parte de bem estar, retira-lhe possibilidades de produtividade. O ser humano deixa de ser inteiro, sua vida não pode ser plena. A doênça do gorpo gera sofrimento, dor , frustação.
Existem centenas de doênças do corpo no encalso de cada ser humano. Os médicos e os remédios se multiplicam desde o início dos tempos. Milhões e milhões de seres humanos sofrem, sucumbem em miséria, morrem prematuramente. A busca de melhorias é estremamente custosa, desesperada até.
A primeiro passo, portanto, para a busca da felicidade, é buscar incessantemente a saúde do corpo.
A respeito, Schopenhauer escreveu: " Se a serenidade é então o bem que pode substituir todos os outros, mas que por sua vez, não pode ser substituido por nenhum outro, deveríamos antepor a aquisição deste bem a qualquer outra aspiração. Ora, é certo que à serenidade não há nada que contribua menos do que as circusntâncias felizes e externas e nada que contribua mais do que a saúde. Por isso temos de antepor a saúde a qualquer outra coisa, visando precisamente atingir aquele alto grau de perfeita saúde, cuja florescência é a serenidade...."
..............
A primeira defesa:
( continuaremos em próxima postagem....)
sábado, 4 de agosto de 2012
Cachoeira - Ópera da Cidade em Dó maior,
10o Movimento:
Existiu aqui outrora
nas margens daquele sereno rio
uma orgulhosa história, que hoje chora,
geme, tomba na velhice e corrói no frio.
Existiu aqui uma gente altiva,
brava, forte, de tamanho vigor...
e hoje, esconde-se esquiva
treme, vacila e sucumbe em dor.
Existiu aqui, tal um apolo de força
uma forte crença, uma imbatível fé,
e, hoje pelo tempo já não tão moça,
fraquej morimbunda, sem um grito sequer...
Deus, por onde anda esta gente ?
Deus... esta entrega, este marasmo...
será que este sangue dantes forte não sente
essa queda, a decadência, o espasmo...?
Essa raça de heróis... que suplício cruel
onde ficaram o brio e a coragem desta gente?
- arrasta-se no chão de imundo bordel ?
- ou dormita ? ou esconde-se impotente ?
Existiu aqui outrora
nas margens daquele sereno rio
uma orgulhosa história, que hoje chora,
geme, tomba na velhice e corrói no frio.
Existiu aqui uma gente altiva,
brava, forte, de tamanho vigor...
e hoje, esconde-se esquiva
treme, vacila e sucumbe em dor.
Existiu aqui, tal um apolo de força
uma forte crença, uma imbatível fé,
e, hoje pelo tempo já não tão moça,
fraquej morimbunda, sem um grito sequer...
Deus, por onde anda esta gente ?
Deus... esta entrega, este marasmo...
será que este sangue dantes forte não sente
essa queda, a decadência, o espasmo...?
Essa raça de heróis... que suplício cruel
onde ficaram o brio e a coragem desta gente?
- arrasta-se no chão de imundo bordel ?
- ou dormita ? ou esconde-se impotente ?
Cachoeira- Ópera da Cidade em Dó Maior.
9o Movimento:
Estou certo do fim, tudo se confunde,
há algo em mim que chora, que sangra,
que me arrasta em abismal avalanche,
que sacaode e desmancha os sentidos meus...
Estou sozinho, perdido... e não há chance
geme no meu peito um fraco e tênue adeus...
Não há histórias a se contar. Chora a vida,
estremece o pranto, uma tempestade sepulcral....
Aquí jaz incógnita, uma escritura qualquer,
sangrando a verdade nestes sobrados teus...
Estou só... não há um ruído sequer,
balança louco nos meus olhos, um aceno... um adeus.
Não há sentido nas coisas. Perco-me de tudo.
Alguma coisa cruel, inóspita. Silêncio madrugal...
Por aqui se vai, se esvai, se mortifica
exaure o sopro no peito que modifica.
Há uma vertigem, uma ânsia, um adeus..
Estou certo do fim, tudo se confunde,
há algo em mim que chora, que sangra,
que me arrasta em abismal avalanche,
que sacaode e desmancha os sentidos meus...
Estou sozinho, perdido... e não há chance
geme no meu peito um fraco e tênue adeus...
Não há histórias a se contar. Chora a vida,
estremece o pranto, uma tempestade sepulcral....
Aquí jaz incógnita, uma escritura qualquer,
sangrando a verdade nestes sobrados teus...
Estou só... não há um ruído sequer,
balança louco nos meus olhos, um aceno... um adeus.
Não há sentido nas coisas. Perco-me de tudo.
Alguma coisa cruel, inóspita. Silêncio madrugal...
Por aqui se vai, se esvai, se mortifica
exaure o sopro no peito que modifica.
Há uma vertigem, uma ânsia, um adeus..
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
FILOSOFANDO:
Um cara alemão denominado simplesmente Schopenhauer, num desses dias de luz e de inspiração disse:
- " O meio mais seguro de não se tornar muito infeliz consiste em não desejar ser muito feliz,"
O filósofo com esta frase chamada de "máxima", faz um alerta importantíssimo para a nossa vida. Diminuir as expectativas, a ansiedade , reduzir as pretensões. Creio que á essencia contida nesta frase lapidar é o ensinamento da moderação. A palavra muito, encerra exagero, quantidade . Muita comida faz mal, engorda, fomenta doenças... Muitas mulheres trás problemas de todo tipo... Muito dinheiro é o caminho para o isolamento espiritual, para a mesquinharia, para o vício, etc.
A felicidade para este fílosofo, é a " ausencia de conflito". Quanto menos conflito o ser humano tenha, mais bem estar terá. A imoderação, o deseja incontido, o querer demais, inclusive o desejo de ser muito feliz resultará certamente em graves conflitos.
Portanto, meus amados amigos e parentes, vamos praticar diariamente a moderação em tudo que fazemos no dia a dia, inclusive quanto ao nosso pensamento, domando-o.
Não basta ler ou saber que a moderação é uma coisa boa. è necessário sua prática diária, uma meta de vida, um pensamento constante. Devemos medir cada ação ou atitude, para poder-mos diluir os excessos.
Paulo Lobo.
- " O meio mais seguro de não se tornar muito infeliz consiste em não desejar ser muito feliz,"
O filósofo com esta frase chamada de "máxima", faz um alerta importantíssimo para a nossa vida. Diminuir as expectativas, a ansiedade , reduzir as pretensões. Creio que á essencia contida nesta frase lapidar é o ensinamento da moderação. A palavra muito, encerra exagero, quantidade . Muita comida faz mal, engorda, fomenta doenças... Muitas mulheres trás problemas de todo tipo... Muito dinheiro é o caminho para o isolamento espiritual, para a mesquinharia, para o vício, etc.
A felicidade para este fílosofo, é a " ausencia de conflito". Quanto menos conflito o ser humano tenha, mais bem estar terá. A imoderação, o deseja incontido, o querer demais, inclusive o desejo de ser muito feliz resultará certamente em graves conflitos.
Portanto, meus amados amigos e parentes, vamos praticar diariamente a moderação em tudo que fazemos no dia a dia, inclusive quanto ao nosso pensamento, domando-o.
Não basta ler ou saber que a moderação é uma coisa boa. è necessário sua prática diária, uma meta de vida, um pensamento constante. Devemos medir cada ação ou atitude, para poder-mos diluir os excessos.
Paulo Lobo.
terça-feira, 31 de julho de 2012
Cachoeira - Ópera da Cidade em Dó maior
8o Movimento:
A porta estava fechada
o cadeado balançava indolente
mas, perto ao chão, bem rente
por uma fresta , a luz filtrava...
Uma tabuleta velha pregada á porta
dizia num último alento: - Mudou-se ,
Restava a casa como morta
como quem no seu proprio túmulo fechou-se...
Nem o sol, ou a lua quando noite
fazia brilar sua carcomida fachada.
O orvalho, indiferente, beijava a porta fechada
e resvalava líquido, sob o vento em acoite...
E sob o olhar de uma gente muda
impotente e fraca pelo revés da sorte
corria o gemido dessa gente surda
que via na casa sua própria morte...
Entretant, pela fresta, ao rés do chão
num último apelo de esperânça
inda penetrava o sol qual desvalida criânça
pálido e medroso, tentando em vão...
A porta estava fechada
a casa, tal um fantasma, morta e vazia
a cidade um grande túmulo, e comportava
vastas histórias de gloriosos dias...
A velha casa ainda buscava,
ja morta, ser história gloriosa.
E, uma velha placa, enferrujada
lembrava ainda orgulhosa:
Ana Nery, aqui morava...!
A porta estava fechada
o cadeado balançava indolente
mas, perto ao chão, bem rente
por uma fresta , a luz filtrava...
Uma tabuleta velha pregada á porta
dizia num último alento: - Mudou-se ,
Restava a casa como morta
como quem no seu proprio túmulo fechou-se...
Nem o sol, ou a lua quando noite
fazia brilar sua carcomida fachada.
O orvalho, indiferente, beijava a porta fechada
e resvalava líquido, sob o vento em acoite...
E sob o olhar de uma gente muda
impotente e fraca pelo revés da sorte
corria o gemido dessa gente surda
que via na casa sua própria morte...
Entretant, pela fresta, ao rés do chão
num último apelo de esperânça
inda penetrava o sol qual desvalida criânça
pálido e medroso, tentando em vão...
A porta estava fechada
a casa, tal um fantasma, morta e vazia
a cidade um grande túmulo, e comportava
vastas histórias de gloriosos dias...
A velha casa ainda buscava,
ja morta, ser história gloriosa.
E, uma velha placa, enferrujada
lembrava ainda orgulhosa:
Ana Nery, aqui morava...!
sexta-feira, 20 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
ÓPERA DE CACHOEIRA EM DÓ MAIOR.
7o Movimento.
O silêncio é apenas o reflexo...
portas existem, abertas
ruas existem, desertas,
desertas, desertas só...
Quem passou por alí ?
A peste ? A praga ? A morte ?
Cruel destino da sorte
se um dia alí aportou...
A amargura, o descaso, o desgosto
reflete nos rostos frios
e até nas águas do Rio...
e recolhem-se caladas ... ausentes.
O silêncio é apenas o reflexo...
essa gente não canta mais
vítimas de revezes fatais
sufocam a dor ... e recordam.
Quem vê essas ruas frias
no abandono, largadas ao léu
a tristeza deste negro véu
abate, transfere, desfaz....
O silêncio é apenas o reflexo...
portas existem, abertas
ruas existem, desertas,
desertas, desertas só...
Quem passou por alí ?
A peste ? A praga ? A morte ?
Cruel destino da sorte
se um dia alí aportou...
A amargura, o descaso, o desgosto
reflete nos rostos frios
e até nas águas do Rio...
e recolhem-se caladas ... ausentes.
O silêncio é apenas o reflexo...
essa gente não canta mais
vítimas de revezes fatais
sufocam a dor ... e recordam.
Quem vê essas ruas frias
no abandono, largadas ao léu
a tristeza deste negro véu
abate, transfere, desfaz....
CONTINUA APRESENTADO A GRANDE FAMÍLIA LOPES LOBO
Meus primos Gilvandro Lobo e sua linda esposa Vitória
Muinha querida Prima Ione Lobo na companhia de meu primo e afilhado Luis Augusto Lobo e abaixo Meu Primo Gildo Lobo na companhia de seu filho Luis, minha comadre Ana Lícia mão de Luis, seu neto Gustavo e da nora Imira.
Muinha querida Prima Ione Lobo na companhia de meu primo e afilhado Luis Augusto Lobo e abaixo Meu Primo Gildo Lobo na companhia de seu filho Luis, minha comadre Ana Lícia mão de Luis, seu neto Gustavo e da nora Imira.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
APRESENTO-LHES A GRANDE FAMÍLIA LOPES LOBO
Minha querida cunhada Janete Lopes, com sua filha Carla Andréia e seu genro Emanoel.
Minha irmã Silvinha com o maridão Coutinho
Eu com meus manos Nelsinho Lobo, Ronaldo Lopes, Sílvia Lopes e Mário Lopes.
Meus lindos sobrinhos /netos Alice e Vinícius Lopes Bastos, filhos de minha sobrinha Thais Maria e Silvio Bastos.
Minha querida sobrinha Barbara Lopes Souza com o maridão Nilton Souza e os seus quatro filhos.
Meu sobrinho Carlos Mário Lopes Coutinho sua esposa Patrícia e os quatro filhos.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Viva Eduardinho Lobo !!
Cinco de maio. Eduardinho festejou lá no Balneário sua festa de doutor. Formou-se em administrador. Duda orgulhoso bancou festa. Chamou Danton prá forrozar
A Alcateia perfilou-se , bateu continência e tomou de cinco.. No dia 05 dos 05. Eduardinho jogou lá no time dos amigos, depois jogou cá, na Alcatéia que é seu lugar.
Beleza pura em Duda! Teu filhão de enchendo de alegria. Mamãe Sandra também tava lá com aquele sorrisão contagiante. Os olhos azuis brilhando em cor celeste... celestial.
A Lobada fez roda, dodopiou em dança. Fez algazarra. Mais um sobrinho conquistador , mais um cheirando a homem, a doutor, botando para arrepiar.
Repare nas fotos que ilustram. Veja que não minto. Foi bom demais! Viva Eduardinho, viva Sandra, Viva Duda !
Foi o dia todo de festa. Futebol, cachaça, boemia la no lual do Morro dos Ventos.
Foi bom de se vr a euforia do "preá" Luquinha...
- Sai de baixo Lú, é dia de festa !! Deixa eu... a cerva é minha , preá.
Foi bom ver Danton parindo alegria, mexendo com a galera. Foi bom ter Sine Calmon e seu "morrão fumegante".
Foi bom ver Sueli e Vitor "fagundes" se juntando com os primos, muitos primos.
Foi bom ver a Nossa Grande família em Festa ... e que festa !!!
Valeu Duda.
Paulo lobo
A Alcateia perfilou-se , bateu continência e tomou de cinco.. No dia 05 dos 05. Eduardinho jogou lá no time dos amigos, depois jogou cá, na Alcatéia que é seu lugar.
Beleza pura em Duda! Teu filhão de enchendo de alegria. Mamãe Sandra também tava lá com aquele sorrisão contagiante. Os olhos azuis brilhando em cor celeste... celestial.
A Lobada fez roda, dodopiou em dança. Fez algazarra. Mais um sobrinho conquistador , mais um cheirando a homem, a doutor, botando para arrepiar.
Repare nas fotos que ilustram. Veja que não minto. Foi bom demais! Viva Eduardinho, viva Sandra, Viva Duda !
Foi o dia todo de festa. Futebol, cachaça, boemia la no lual do Morro dos Ventos.
Foi bom de se vr a euforia do "preá" Luquinha...
- Sai de baixo Lú, é dia de festa !! Deixa eu... a cerva é minha , preá.
Foi bom ver Danton parindo alegria, mexendo com a galera. Foi bom ter Sine Calmon e seu "morrão fumegante".
Foi bom ver Sueli e Vitor "fagundes" se juntando com os primos, muitos primos.
Foi bom ver a Nossa Grande família em Festa ... e que festa !!!
Valeu Duda.
Paulo lobo
terça-feira, 15 de maio de 2012
FILOSOFANDO
Sêneca,filósofo estoico, nasceu na Espanha no ano 04 antes de Cristo. Ainda menino, foi morar em Roma com sua família e ali fez seus estudos notadamente de gramática , oratória e filosofia estoica. Aos trinta anos ingressou na Carreira Pública /Política onde se notabilizou como autor de diversas obras de cunho político e filosófico.
Eis alguns de seus ensinamentos:
-" O começo da cura é a autoconciência do erro";
- " Começa a fazer contra ti mesmo o papel de acusador, depois o de juiz; só, em seguida, o de advogado de defesa, uma vez por outra, aplica uma pena contra tí mesmo.";
- " O caminho mais curto para a riqueza da alma passa pelo desprezo pela riqueza." ;
- " A liberdade, isto é, a não escravidão aos prazeres, é a nossa meta; é o prêmio das nossas canseiras.";
Meus comentários:
Com efeito, a liberdade, nosso maior bem imaterial, razão primeira de felicidade e bem estar, é não estar preso pela incosnciência de nossos erros (o erro é humano); é não estar cego a ponto de não reconhecer o erro cometido .
A liberdade é estar livre do jugo e efeitos nocivos da riqueza material; é finalmente entender que o vício nos torna escravo; é saber que apenas o prazer efêmero vicia....
É nossa obrigação, se quisermos nos encontrar com a felicidade, buscar-mos diariamente a nós mesmos e descobrir que a liberdade existe e que é possível conquistá-la.
Paulo Lobo
Eis alguns de seus ensinamentos:
-" O começo da cura é a autoconciência do erro";
- " Começa a fazer contra ti mesmo o papel de acusador, depois o de juiz; só, em seguida, o de advogado de defesa, uma vez por outra, aplica uma pena contra tí mesmo.";
- " O caminho mais curto para a riqueza da alma passa pelo desprezo pela riqueza." ;
- " A liberdade, isto é, a não escravidão aos prazeres, é a nossa meta; é o prêmio das nossas canseiras.";
Meus comentários:
Com efeito, a liberdade, nosso maior bem imaterial, razão primeira de felicidade e bem estar, é não estar preso pela incosnciência de nossos erros (o erro é humano); é não estar cego a ponto de não reconhecer o erro cometido .
A liberdade é estar livre do jugo e efeitos nocivos da riqueza material; é finalmente entender que o vício nos torna escravo; é saber que apenas o prazer efêmero vicia....
É nossa obrigação, se quisermos nos encontrar com a felicidade, buscar-mos diariamente a nós mesmos e descobrir que a liberdade existe e que é possível conquistá-la.
Paulo Lobo
sábado, 12 de maio de 2012
Um sonho de "Tuminha" , uma promessa minha.
Um dia fui lá . Copa do mundo de 1998 na França. Por 25 dias ininterruptos fiquei por lá entre maravilhado e saudoso. "Tuminha" ( minha querida federal Cris) ficou. Trabalhava, não podia deixar os pimpolhos ainda miúdos. Ficou de olhos molhados, feliz e triste.
Naquelas plagas longícuas e friorentas, prometí a mim mesmo que um dia levaria "Tuminha". O tempo passou, passou, passou.... mais de 10 anos...
- Chegou tua vez Cris! arruma a mala que ja arrumei a grana e o tempo. Promessa é dívida !
Sentí Cris balançar, sem querer acreditar direito. Olhou nos meus olhos... olhar temeroso, brilhando de expectativa.,,
- Se prepara, tua viagem vai sair. Providencia pro feriadão da Semana Santa...
Alegria incontida. Fala aquí, alí , acolá. Ana escuta. Coincidencia de vontade e de intensão.
- Eu e Nelsinho vamos viajar. Iza e Dinho também.
Peito inflou. Oportunidade única se destampando, surgindo feito sol na manhazinha, trazendo calor no corpo todo, conforto de alma.
Acertou detalhes, juntou vontades, formulou roteiro. Três cidades em 11 dias : Londres, Amsterdan, Paris. Passagens compradas, hoteis reservados, passaportes tirados, malas aprontadas.... A mala de "Tuminha", vixe Maria, coisa absurda, sete horas de arrumação a quatro mãos. Loíse ajudando nas escolhas , nos tiras e botas.
La fomos nós. No Aeroporto de Salvador juntam-se os seis: Eu, "Tuminha", Tinho, Aninha, Izinha e Dinho. O avião levanta voo em direção a Madrí. Tuminha finalmente acorda, acredita, coração disparado sobre o oceano atlântico, olha pra mim e dispara:
- Hare you espinquingle ?
E eu incontinente.
- Nô, aydonte !
Dez horas depois, descemos em Madrí. Aeroporto bonito de dá gosto. Grandão, jeito de Shoping Center. Visitas a banheiros para o n. 01 e o n. 02. Neste esporte Tinho tira de letra, campinhão disparado.
Ajeitado o estômago com um bom sanduiche de baguete na Lancheria " Paulus", denominada de " minha rede Internacional' .
Conexão efetivada, embarcamos para Paris. Aeroporto francês é belo, não tão grande como o de Madrí. Depois outro Avião para Londres. Belo Aeroporto. Izinha faz valer seu ingles fluente e acerta taxí para o Hotel Ibis.
Finalmente, após quase 17 horas entre aviões e aeroportos, o conforto do Hotel, o banho quente e o frio intenso das ruas de Londres á noite, a primeira de muitas.
Caminhamos pelas ruas opacas, vento de um frio cortante. O relógio aponta para a meia noite. O movimento na rua é pequeno. Poucos transeuntes, poucos veículos. Restaurantes fechados. Um letreiro luminoso se vislumbra adiante. O estômago aperta. Um restaurante Indiano, pequeno aconchegante, de beleza austera, simples, singular. Estava aberto, os últimos comensais encapotados batendo em retirada. Izinha se dirige a uma moça de aparência Indú postada no balcão. Resolvem nos atender. Sozinhos, nos é servido um lauto jantar de uma maravilhosa Comida Indiana. Coisas saborosas, apimentadas, bolachas de pão enormes com molhos condimentadas. Um bom vinho é aberto. " Tuminha" preferiu cerveja... como sempre.
Voltamos para o hotel andando no frio avassalador, mas satisfeitos pelo maravilhoso jantar das Índias. A cama recebeu nossos corpos saciados e cansados, e sobre pessados cobertores dormimos o sono dos Deuses...
Paulo Lobo
Obs . As fotos ilustram os nossos primeiros momentos em Londres.
Naquelas plagas longícuas e friorentas, prometí a mim mesmo que um dia levaria "Tuminha". O tempo passou, passou, passou.... mais de 10 anos...
- Chegou tua vez Cris! arruma a mala que ja arrumei a grana e o tempo. Promessa é dívida !
Sentí Cris balançar, sem querer acreditar direito. Olhou nos meus olhos... olhar temeroso, brilhando de expectativa.,,
- Se prepara, tua viagem vai sair. Providencia pro feriadão da Semana Santa...
Alegria incontida. Fala aquí, alí , acolá. Ana escuta. Coincidencia de vontade e de intensão.
- Eu e Nelsinho vamos viajar. Iza e Dinho também.
Peito inflou. Oportunidade única se destampando, surgindo feito sol na manhazinha, trazendo calor no corpo todo, conforto de alma.
Acertou detalhes, juntou vontades, formulou roteiro. Três cidades em 11 dias : Londres, Amsterdan, Paris. Passagens compradas, hoteis reservados, passaportes tirados, malas aprontadas.... A mala de "Tuminha", vixe Maria, coisa absurda, sete horas de arrumação a quatro mãos. Loíse ajudando nas escolhas , nos tiras e botas.
La fomos nós. No Aeroporto de Salvador juntam-se os seis: Eu, "Tuminha", Tinho, Aninha, Izinha e Dinho. O avião levanta voo em direção a Madrí. Tuminha finalmente acorda, acredita, coração disparado sobre o oceano atlântico, olha pra mim e dispara:
- Hare you espinquingle ?
E eu incontinente.
- Nô, aydonte !
Dez horas depois, descemos em Madrí. Aeroporto bonito de dá gosto. Grandão, jeito de Shoping Center. Visitas a banheiros para o n. 01 e o n. 02. Neste esporte Tinho tira de letra, campinhão disparado.
Ajeitado o estômago com um bom sanduiche de baguete na Lancheria " Paulus", denominada de " minha rede Internacional' .
Conexão efetivada, embarcamos para Paris. Aeroporto francês é belo, não tão grande como o de Madrí. Depois outro Avião para Londres. Belo Aeroporto. Izinha faz valer seu ingles fluente e acerta taxí para o Hotel Ibis.
Finalmente, após quase 17 horas entre aviões e aeroportos, o conforto do Hotel, o banho quente e o frio intenso das ruas de Londres á noite, a primeira de muitas.
Caminhamos pelas ruas opacas, vento de um frio cortante. O relógio aponta para a meia noite. O movimento na rua é pequeno. Poucos transeuntes, poucos veículos. Restaurantes fechados. Um letreiro luminoso se vislumbra adiante. O estômago aperta. Um restaurante Indiano, pequeno aconchegante, de beleza austera, simples, singular. Estava aberto, os últimos comensais encapotados batendo em retirada. Izinha se dirige a uma moça de aparência Indú postada no balcão. Resolvem nos atender. Sozinhos, nos é servido um lauto jantar de uma maravilhosa Comida Indiana. Coisas saborosas, apimentadas, bolachas de pão enormes com molhos condimentadas. Um bom vinho é aberto. " Tuminha" preferiu cerveja... como sempre.
Voltamos para o hotel andando no frio avassalador, mas satisfeitos pelo maravilhoso jantar das Índias. A cama recebeu nossos corpos saciados e cansados, e sobre pessados cobertores dormimos o sono dos Deuses...
Paulo Lobo
Obs . As fotos ilustram os nossos primeiros momentos em Londres.
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