sexta-feira, 18 de maio de 2012

Viva Eduardinho Lobo !!

Cinco de  maio.  Eduardinho festejou lá no Balneário sua festa de doutor.  Formou-se  em administrador.  Duda orgulhoso bancou festa. Chamou Danton prá forrozar

A Alcateia perfilou-se , bateu continência e tomou de cinco..  No dia 05 dos 05.   Eduardinho jogou lá no time dos amigos, depois jogou cá, na Alcatéia que é seu lugar.

Beleza pura em Duda!    Teu filhão de enchendo de alegria.  Mamãe Sandra também tava lá com aquele sorrisão contagiante.   Os olhos azuis brilhando em cor celeste... celestial.

A Lobada fez roda, dodopiou em dança.  Fez algazarra.   Mais um sobrinho conquistador , mais um cheirando a homem,  a doutor, botando para arrepiar.

Repare nas fotos que ilustram.   Veja que não minto.    Foi bom demais!    Viva Eduardinho, viva Sandra, Viva Duda !

Foi o dia todo de festa.  Futebol, cachaça, boemia la no lual do Morro dos Ventos. 

Foi bom de se vr a euforia do "preá" Luquinha...

- Sai de baixo Lú, é dia de festa !! Deixa eu... a cerva é minha , preá.

Foi bom ver Danton parindo alegria, mexendo com a galera.   Foi bom ter Sine  Calmon e seu "morrão fumegante". 

Foi bom ver Sueli e Vitor  "fagundes" se juntando com os primos, muitos primos.

Foi bom ver a Nossa Grande família em Festa ...  e que festa !!!

Valeu Duda.


Paulo lobo

terça-feira, 15 de maio de 2012

FILOSOFANDO

Sêneca,filósofo estoico, nasceu na Espanha no ano 04 antes de Cristo. Ainda menino, foi morar em Roma com sua família e ali fez seus estudos notadamente de gramática , oratória e filosofia estoica.   Aos trinta anos ingressou na Carreira Pública /Política onde se notabilizou como autor de diversas obras de cunho político e filosófico.

Eis alguns de seus ensinamentos:

-" O começo da cura é a autoconciência do erro";

- " Começa a fazer contra ti mesmo o papel de acusador, depois o de juiz; só, em seguida, o de advogado de defesa, uma vez por outra, aplica uma pena contra tí mesmo.";

- " O caminho mais curto para a riqueza da alma passa pelo desprezo pela riqueza." ;

- " A liberdade, isto é, a não escravidão aos prazeres, é a nossa meta;  é o prêmio das nossas canseiras.";

Meus comentários:

Com efeito, a liberdade, nosso maior bem imaterial, razão primeira de felicidade e bem estar, é não estar preso pela incosnciência de nossos erros (o erro é humano);  é não estar cego a ponto de não reconhecer o erro cometido .

  A liberdade é estar livre do jugo e efeitos nocivos da riqueza material;  é finalmente entender que o vício nos torna escravo;  é saber que apenas o prazer efêmero vicia....

É nossa obrigação, se quisermos nos encontrar com a felicidade, buscar-mos diariamente a nós mesmos e descobrir que a liberdade existe e que é possível conquistá-la.

Paulo Lobo

sábado, 12 de maio de 2012

Um sonho de "Tuminha" , uma promessa minha.

Um dia fui lá . Copa do mundo de 1998 na França. Por 25 dias ininterruptos fiquei por lá entre maravilhado e saudoso. "Tuminha" ( minha querida federal Cris) ficou. Trabalhava, não podia deixar os pimpolhos ainda miúdos. Ficou de olhos molhados, feliz e triste.

 Naquelas plagas longícuas e friorentas, prometí a mim mesmo que um dia levaria "Tuminha". O tempo passou, passou, passou.... mais de 10 anos...

   - Chegou tua vez Cris! arruma a mala que ja arrumei a grana e o tempo. Promessa é dívida !

  Sentí Cris balançar, sem querer acreditar direito. Olhou nos meus olhos... olhar temeroso, brilhando de expectativa.,,

  - Se prepara, tua viagem vai sair. Providencia pro feriadão da Semana Santa...

Alegria incontida. Fala aquí, alí , acolá. Ana escuta. Coincidencia de vontade e de intensão.

  - Eu e Nelsinho vamos viajar. Iza e Dinho também.

Peito inflou. Oportunidade única se destampando, surgindo feito sol na manhazinha, trazendo calor no corpo todo, conforto de alma.

Acertou detalhes, juntou vontades, formulou roteiro. Três cidades em 11 dias : Londres, Amsterdan, Paris. Passagens compradas, hoteis reservados, passaportes tirados, malas aprontadas.... A mala de "Tuminha", vixe Maria, coisa absurda, sete horas de arrumação a quatro mãos. Loíse ajudando nas escolhas , nos tiras e botas.

La fomos nós. No Aeroporto de Salvador juntam-se os seis: Eu, "Tuminha", Tinho, Aninha, Izinha e Dinho. O avião levanta voo em direção a Madrí. Tuminha finalmente acorda, acredita, coração disparado sobre o oceano atlântico, olha pra mim e dispara:

- Hare you espinquingle ?

   E eu incontinente.

- Nô, aydonte !

  Dez horas depois, descemos em Madrí. Aeroporto bonito de dá gosto. Grandão, jeito de Shoping Center. Visitas a banheiros para o n. 01 e o n. 02. Neste esporte Tinho tira de letra, campinhão disparado.

Ajeitado o estômago com um bom sanduiche de baguete na Lancheria " Paulus", denominada de " minha rede Internacional' .

  Conexão efetivada, embarcamos para Paris. Aeroporto francês é belo, não tão grande como o de Madrí. Depois outro Avião para Londres. Belo Aeroporto. Izinha faz valer seu ingles fluente e acerta taxí para o Hotel Ibis.

 Finalmente,  após quase 17 horas entre aviões e aeroportos,  o conforto do Hotel, o banho quente e o frio intenso das ruas de Londres á noite, a primeira de muitas.

Caminhamos pelas ruas opacas, vento de um frio cortante. O relógio aponta para a meia noite. O movimento na rua é pequeno. Poucos transeuntes, poucos veículos. Restaurantes fechados. Um letreiro luminoso se vislumbra adiante. O estômago aperta. Um restaurante Indiano, pequeno aconchegante, de beleza austera, simples, singular.  Estava aberto, os últimos comensais encapotados batendo em retirada. Izinha se dirige a uma moça de aparência Indú postada no balcão. Resolvem nos atender. Sozinhos,  nos é servido um lauto jantar de uma maravilhosa Comida Indiana. Coisas saborosas, apimentadas, bolachas de pão enormes com molhos condimentadas. Um bom vinho é aberto. " Tuminha" preferiu cerveja... como sempre.

Voltamos para o hotel andando no frio avassalador, mas satisfeitos pelo maravilhoso jantar das Índias. A cama recebeu nossos corpos saciados e cansados, e sobre pessados cobertores dormimos o sono dos Deuses...

Paulo Lobo

Obs . As fotos  ilustram os nossos primeiros momentos em Londres.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Crônica Navilesca n. 02

Estávamos lá... finalmente.

Aberta a porta da cabine... devagarinho. As malas sendo empurradas porta adentro. Pequena, aconchegante, cor pastel. Afasto a cortina, a escotinha redonda e o mar grandão la na frente, parado, convidativo, lindo azul turqueza.   Descanso o corpo ansioso no colchão macio. Cristiane olhando detalhes... Lembro o encontro marcado em uma hora no dek superior . Arrumada algumas peças, amortecida a expectativa, o elevador para o dek 10. Piscinas , pessoas, muitas pessoas: rapazes coroas, criânças, adolescentes e mulheres, muitas mulheres , de todo os tipos , de todos os biquines, minúsculos.... Som ao vivo de uma banda caribenha, bebidas alcoólicas e não alcoólicas à vontade. Comestíveis a vontade. Vilunbra-se Lucas arrumando um lugarzinho no dek da piscina. Marcus e Markito, Cacai e Mary, Luciana, Nelsinho e Ana, Duda se demora enquanto Iza vai chegando... com Dinho.

O Soberano magestosamente paralizado nas águas tranquilas e indiferentes da Bahia de Todos os Santos. Arrumada a mesa. Lucas prestativo vai ao bor e volta carredo de cervejas e red label. Marcus se assanha, olhar conquistador para a mesa vizinha onde descansam duas coroas como biquines de bolinhas amarelinas. Olhar espichado, guloso....

- Vai lá Marco Lobo o mar tá pra peixe... digo Lobo.

  Marcus paquera, puxa conversa, acompanha a beldade de 40 anos até o bar, pede cerveja , joga conversa fora, dá o bote.

 Meia hora depois conta vantagem.

 - Tá no papo!!.

A Galera incrédula, ante o sorrisso lindo e sereno de Izinha. Cacai sai para aparte superior- dek 11. Ver o mar é melhor. mergulhar no oceano de todo o sonho a se realizar. Beberica um cervejinha na lata, sorrindo satisfeito enquando Meirinha cheia de cumplicidade se encosta amorosa. Pobre Marco, tá lá batalhando aconchego, ouvindo Duda dizer:

 - Não parece ter 17 , vai encarar ?

A tarde vai saindo para dar lugar à noite. O por do sol na Bahia de Todos os Santos é lindo, belo, sedutor...

  Todos juntos no Dek 11 a ver o sol decair. Marco vai chegando devagar, pensativo. A sua beldade sumiu feito sereia, Mergulhou nas profundezar do Soberano, escondeu-se em águas turvas se recusando a exergar o por do sol.

  Lú faz graça, conta uma piada de "bucha de branco", sob os olhos surpresos de todos. Dinho, piadista inveterado toma corpo, puxa outra, dá seu recado. Marco sonhador, olhar perdido no aceano enegrecendo, cisma. O anuncio parte de Ana, sempre severa com os horários.

- É ora de recolher. Tomar banho trocar de roupa e partir para o primeiro jantar das 20:30 hs.

Todo mundo obedece. quem é doido de desdizer a evidência crepuscular. Em?

Paulo lobo

ÓPERA D E CACHOEIRA EM DÓ MAIOR

SEXTO MOVIMENTO:

Nas paredes frias e silenciosas
monumentos de suas glórias,
reflete emudecida a velhice...
e tantos olhos, pardos e chorosos
olhos hoje saudosos,
cerram-se,
como se alí nada existisse...

Outros tempos,  quando D.Pedro
inda jovem o grande infante
um dia alí aportou...
Via-se a sua magia..
e hoje, brutal e lenta agonia
que o destino cruel abortou.

Vê-se nos becos, nas praças
tristeza fúnebre , mordaz...
Ontem, real galhardia
espelhava-se à luz do dia e crecia...
hoje, não crece mais.

Paulo Lobo